Peço por favor que, antes de tudo, não me crucifiquem. Sou apenas mais uma menininha que num acesso de carência liga pro ex namorado. NOT
Bem, como eu apaguei praticamente tudo o que se refere ao fulano que tinha nesse blog acho que vou ter que escrever novamente algumas coisas: o Fulano é meu ex, namoramos um ano e durante os dois anos subsequentes ao nosso término eu me vi terminantemente louca e apaixonada por ele, tratando o fulaninho como se fosse Deus e tendo como máximo retorno algumas bitoquinhas y otras cositas más sem compromisso. Ok.
Aconteceu muita coisa entre a gente - ele sempre tentava botar panos quentes em coisas que aconteciam entre a gente que me deixavam mal, ok - e acabou que paramos de nos falar recentemente, brigamos feio da última vez por um motivo super torpe - do qual eu não tiro minha razão... ¬¬ enfim, não havia mais relação.
Mas durante todo esse tempo, inclusive depois do fim do nosso namoro, o fulano fez muita coisa boa pra mim. Eu tenho uma gratidão enorme por ele, que foi uma das melhores pessoas que já apareceu na minha vida. Tudo o que ele fez por mim não é passível de ser detalhado aqui no blog porque é pessoal demais, mas dando uma leve situada em qualquer criatura sem nada melhor pra fazer que esteja lendo isso, o fulaninho sabe praticamente tudo da minha vida, dividiu comigo segredos, angústias, alegrias, traumas e complexos mais íntimos... ele foi meu amigo, meu pai, meu namorado, meu psicólogo, meu porto seguro. E se tem uma coisa que eu creio que nunca vou deixar de sentir por ele é GRATIDÃO, por tudo de bom que ele representou - e que é inesquecível.
Mesmo com as adversidades eu sinto muita falta dele, mas não sinto mais aquela saudade carnal, não sinto falta dele como homem, como namorado e sim como pessoa, como amigo, como representação de muitas coisas boas que já me aconteceram.
A família dele me acolheu muito, me ajudou, ele me levou de volta pra Igreja [eu havia me afastado depois de uns lances há muitos anos atrás] e se hoje eu vivo muitas coisas boas, eu construí amizades que vou levar pra vida inteira, foi direta ou indiretamente por causa dele. Se hoje eu sou o que sou, se hoje eu fui chamada pra evangelizar na Igreja, se hoje eu tenho amigos que ficam meses sem me ver e nada muda [os amigos dele] foi direta ou indiretamente por causa dele.
Eu o considero muito por causa dessas coisas, então eu estava me sentindo sufocada porque estava afastada dele. Depois do aniversário dele, em que eu nem liguei pra dar parabéns, eu me senti tão mal que estava sonhando com ele todos os dias [e isso tem 3 semanas], passei uma manhã inteira chorando porque deu no noticiário um acidente de moto e a moto do cara era IGUALZINHA a dele, chorei um monte pra uma amiga em pleno estágio semana passada, contei tudo pra ela, tudo o que eu passei, tudo o que ele me ajudou, e etecéteras. Ok, meu ex é um divo.
Enfim... esta semana me libertei. Deixei orgulho e ressentimentos de lado e liguei pra ele, finalmente. Claro que isso foi precedido de dias em que eu paquerava o telefone freneticamente e pensava "será que eu devo?"... toda aquela mágoa, ressentimento, falta de perdão, sentimentos ruins em geral me impediam de dizer a ele tudo o que eu necessitava dizer, que essa distância compulsória me deixava de coração apertado, que eu não precisava que ele voltasse a falar comigo como se fôssemos os melhores amigos de infância da última semana, mas que precisava que ele soubesse o quanto foi importante na minha vida e que isso havia sido marcante demais pra mim. E eu falei. Falei tudo.
De início ele ficou meio reticente, naturalmente. Mas conforme fomos conversando, demos umas risadas, quebramos o gelo e ele até brincou comigo sobre o Acampamento [que ele me deu de presente ano passado]...
... enfim, acho que é isso.
Página virada sobre esse assunto, agora tô liberta. Se não nos reaproximarmos, tudo bem. Estou com o sentimento de que fiz a minha parte.
A NOSSA LIBERDADE É O QUE NOS PRENDE
Nenhum comentário:
Postar um comentário