sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Em 2010...

Como as tais retrospectivas estão na moda, eu não deveria deixar de fazer a minha! E depois de já ter respondido inúmeros tópicos sobre esse assunto em comunidades do Orkut, resolvi trazer as tais respostas pra cá.

Vamos lá! Em 2010 eu...

... Fiz 23 anos.

... Fiz novos e verdadeiros amigos.

... Dei entrada na minha CNH, mas não consegui tirá-la por incompetência da auto escola.

... Fiquei viciada em seriados.

... Terminei minha faculdade (a Licenciatura, mas não pretendo voltar pro Bacharelado).

... Continuei desempregada.

... Continuei solteira.

... Terminei um namoro que nem eu mesma considerava como tal no começo do ano, tanto é que quando me perguntam eu digo com a maior naturalidade que estou há três anos solteira – eu me sinto solteira há três anos.

... Passei quase todo o ano tentando esquecer o tal ex de três anos atrás e não consegui.

... Me envolvi com uma pessoa no meio do ano e não deu certo (ao menos ele me influenciou no vício em seriados!).

... Bebi muito, saí mais e descobri que eu gosto de meninos e meninas.

... Fiz uma viagem maravilhosa e muito louca pra Porto Alegre.

... Tirei muitas notas baixas neste último semestre.

... Ganhei meu carro.

... Passei o pior Natal da minha vida porque era aniversário do meu tio e ele está internado em coma.

... Quero um emprego, um namorado e uma nova faculdade em 2011.

... E amanhã é meu aniversário! =)

Feliz Ano Novo pra todos...

‎"Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."










... e Feliz Aniversário pra mim! ((amanhã!))

sábado, 11 de dezembro de 2010

Mas guardei tuas cartas com letras de forma...

... mas eu não sei de que forma mesmo você foi embora!


Noooossa, como amo essa música!
Como estou leve.
O ano está acabando, e com isso meu aniversário chegando.
Nunca é o melhor dia do ano, mas é melhor deixar pra me lamuriar quando estiver mais perto!

Estou numa incrível vibe de fim de curso - mesmo faltando um ano ainda, ou mais!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Um mês inteiro sem postar!

Nossa!
Isso é o ápice da negligência com meu blog!

Bem, vamos lá porque terei que ser breve.


Estou ATOLADA de coisas pra fazer!: (
Nesse momento a última coisa que eu gostaria de ser é universitária!




#qualquer hora eu volto por aqui, quando eu folgar!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Feriado! o/

Adoro feriados!
Não tenho aula, normalmente vou pra Sampa rever minha família, acabo revendo alguns amigos e/ou tendo encontrinhos legais, etc. O ruim é que nunca dá pra ver todo mundo, nunca mesmo. E muito menos fazer tudo o que eu quero. Queria passar mais tempo com minha mãe, que agora está trabalhando à noite (não, ela não é garota de programa, ela só olha um casal de idosos!), queria praticar um pouco mais de direção veicular no carro do meu pai (com a graça de Deus no dia 26 serei uma motorista!), queria ver a Su, a Nathy, a Dai, enfim, trocentas amigas, queria dar o presente que comprei pra mais nova gravidinha do pedaço, a Jusa... enfim, queria, queria e queria! o/
E no final das contas pratiquei um pouquinho no carro, fui num encontrinho com as meninas da EAMN - que a outra gravidinha linda, a Lá, furou porque foi pra tão tão distante e... ((suspense!)), finalmente, depois de mais de um ano, consegui encontrar e tomar umas com o moço desse post aquiii ó:

http://maisdoquenuncasomosdois.blogspot.com/2010/07/day-8-your-favorite-internet-friend.html

Ricardo querido, como eu acho que você vai ler, posso dizer: adoro você, adorei tudo, e saiba que sempre estarei aqui pro que você precisar! Só faltou a gente ter tirado uma foto juntos! o/

Boa sorte aí em terras sulinas, e qualquer coisa é só dar um grito! :D

sábado, 9 de outubro de 2010

Outubro!

Realmente o ano está voando, está caminhando a passos largos para o seu fim! As vovós costumam dizer que se ‘setembrou’ o ano acabou, e de fato, o mês de Setembro se foi a uma velocidade estrondosa.
O mais engraçado disso tudo é que tudo é relativo, inclusive o próprio tempo. Ao menos pra mim as horas passam muito mais rápido quando estou me divertindo com meus amigos, passeando com minha família ou ocupando minha cabeça com coisas que não se assemelhem à provas, trabalhos, seminários, estágios, contagem de horas complementares e eteceteras. Aliás, a memória de Eistein que me desculpe, mas no que tange à relatividade ele foi um belo de um impostor! A relatividade é bíblica, ou o que será que se queria dizer nas cartas de São Pedro quando tratava-se “um dia como mil anos e mil anos como um dia”? Toma essa, Eistein! HUAHAUAHAUAHUAH
Já que tocamos no assunto “Bíblia”... meu Deus, como é difícil seguir uma caminhada na Igreja! Como é difícil, por muitas vezes, não deixar que nosso lado humano individual passe a frente das diretrizes da Igreja! Como é duro ter nossa liberdade de expressão cerceada em nome do que alguns dizem ser manifestação do espírito santo! Não que eu duvide que eles façam com o coração, podem até fazer, acreditar e tal, mas tem coisas que na minha opinião ((que eu posso expressar aqui no blog)) são very tense!
Aproveitando o climinha das eleições, vou contar uns últimos ocorridos por aqui na terra-do-sol-quente-sem-cessar. Apesar de católica, acho o cúmulo essa campanha das Igrejas, muitas delas encabeçadas por seus próprios bispos diocesanos (né Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que vergonha!) de lançarem calúnias contra a Dilma. Tá que ela é grossa, antipática, a cara do brinquedo assassino e isso já seja motivo o suficiente pra eu não querer ver os olhinhos dela brilhando pra mim na urna no próximo domingo, mas a apelação desses clérigos chega a ser ridícula de tão demente, chega a dar pena (que vergonha, Dom Luiz!). E a desculpa é: ela não é a favor da vida! E os candidatos ditos cristãos que estão imersos em partidos que defendem a legalização do aborto e o casamento homossexual, tipo o PV? Isso ninguém vê, né? No PV quando se fala em legalização do aborto ou do casamento homossexual é dado ao partidário o direito de se abster por “questões de consciência” – se abster é se omitir, ou não? Quer dizer que se o cara mantiver seu posicionamento doutrinário e votar contra é expulso do partido, mas se ficar quietinho fica? Belo exemplo de cristão que depois me vem pedir pra boicotar a Dilma. O pior de tudo isso não é nem a campanha contra a Dilma, e sim a campanha pró Serra. Tive que escutar do meu colega de Igreja que as pessoas padecem porque pensam como eu, exclusivamente no desenvolvimento econômico – vou viver de quê, meu filho, de brisa? De que adianta votar num cidadão que se diz contra o aborto mas também é contra a melhoria da qualidade de vida da maioria das pessoas mais pobres? Que é contra a autonomia das universidades? Que defende a aprovação automática? Que vai num debate e não apresenta nenhuma proposta, passa todos os blocos tentando levantar falsos contra o atual governo? Falando da cidade do Titio Dom Luiz citado acima... segunda maior cidade do Estado e nem ao menos linha de trem tem, sendo que é colada em São Paulo. O único hospital decente é mantido com recursos federais, por causa de birrinha entre o governo e a prefeitura – que é do PT, claro. E sendo mais específica para com a minha região: vou votar num cara cuja única coisa que trouxe pra esses lados foi a construção de 26 presídios? Foi a privatização de uma rodovia ainda em péssimo estado? Ou seria a tal da AME que não funciona direito e transformou o hospital num quase matadouro de tão nojento? ^^
Diante de tudo isso, até prefiro a Dilma pró-aborto.
Pra finalizar a conversa: não vou votar na Dilma, ao menos não num primeiro turno porque não estou no meu domicílio eleitoral (né Dom Luiz?). Mas num segundo turno que eu espero que não ocorra meu voto é dela sem nem pensar duas vezes. PSDB nunca mais!
Agora tenho que explicar o porquê ter postado tudo isso: ontem no grupo de oração o coordenador estava defendendo a candidatura de certos candidatos daquele partidinho das tais abstenções por questões de consciência e consequentemente falando mal da Dilma. Uma das mulheres que estava assistindo se levantou e disse que se recusava a assistir aquilo, pois o fulano estava sendo tendencioso e influenciando as pessoas. E ainda foi taxada como errada por aqueles que escutaram a narrativa do fulano ( o mesmo fulano que me critica por eu pensar em querer dar de comer pros meus filhos no futuro)! É nessa hora que me calo.


#esse post era pra ser publicado antes do primeiro turno das eleições, mas não deu por conta de problemas na minha internet. Agora tenho que escrever sobre o trabalhador do campo, as minhas aulas de direção, minhas últimas visitas à minha família, meu seminário de vida, enfim... mil coisas. Mas duvido que consiga com toda essa correria.

Beijosmeliga. ;**

domingo, 12 de setembro de 2010

[um post sobre saudade]

[mesmo que eu esteja longe o meu amor vai te encontrar porque você é impossível de esquecer]


De uma maneira geral, esta que vos escreve não é muito fã do mês de setembro – e de outubro também, pra dizer bem a verdade. E por quê?

Bem, setembro sinaliza que faltam míseros três meses pro ano acabar e na maioria das vezes eu sinto que não aproveitei nada direito, além disso, setembro foi o mês em que eu escutei a maior declaração de amor que eu poderia ter ouvido na minha vida e deixei a chance escapar por orgulho – poderia estar agora assistindo Temperatura Máxima debaixo de um cobertor aconchegante planejando nossa casa assobradada e nossos filhinhos correndo pelos corredores. Ok parei de devanear.

Vamos ao que realmente interessa: os meses de setembro e outubro foram marcantes na minha vida há uns bons anos atrás por motivos não muito legais, mas que vou carregar pra sempre como experiências que me fazem crescer.

Hoje eu quero escrever pra você. Lembro-me da gente sorrindo, pulando e cantando juntos, dando risada das coisas mais bobas. Lembro-me de você fazendo graça com seu violão, fingindo não saber tocar direito e fazendo uns barulhos horrendos, o seu boné sempre virado pro lado e você sempre de bom humor, fazendo brincadeiras com todos.

Minha última – e mais marcante – lembrança sua é do dia em que fomos pra romaria dos 30 anos da pastoral da juventude na diocese. Você estava de blusa de frio e boné [virado pro lado, sempre!] azuis, no ápice da sua molequice, fazendo brincadeiras com todo mundo a sua volta. Naquele dia eu fiquei irritada contigo porque – como naquela época ainda não havia câmera digital – eu havia levado minha máquina com um filme de 36 poses pra tirar foto do pessoal e você monopolizou a coitada... Tenho várias fotos suas com seu sorriso largo, com seus amigos – porque você era mais conhecido que nota de $1, né?

Você era nossa estrela, você tinha luz própria, você fazia com que qualquer problema se tornasse mínimo frente à grandeza do seu sorriso. E porque tiraram você de nós da forma mais dolorosa possível naquela sexta-feira de setembro, hoje você não pode ler isso. Não era pra ser você. Você era o homem errado na hora errada, mas hoje eu tento compreender tudo isso como uma providencia divina, como o fim da missão de um anjo celestial na Terra, mas confesso que é muito difícil. Já faz muito tempo, mas lembro de você sempre com o mesmo carinho, a mesma emoção, a mesma saudade. Hoje eu comecei a pensar em você enquanto rezava o terço... Em pensar que num momento de fraqueza eu desacreditei no poder de Deus exatamente porque te perdi... Mas sei que você é um anjo que Deus colocou pra nos proteger, aos seus amigos e familiares, aí do céu, que é onde você está. Eu te amo muito, meu amigo. E vou te amar pra sempre.



Amigo é muito mais
Do que alguém pra conversar
Alguém pra abraçar
Amigo é uma bênção
Que vem do coração de Deus
Pra gente cuidar

É assim que você é pra mim
Como uma pérola que eu mergulhei pra encontrar
É assim que você é pra mim
Um tesouro, que pra sempre
Eu vou guardar


sábado, 11 de setembro de 2010

Eu liguei pro meu ex.

Tá, e o que isso vai contribuir pra diminuição dos índices de mortalidade infantil na África sub-saariana?


A resposta correta é... NADA!

Peço por favor que, antes de tudo, não me crucifiquem. Sou apenas mais uma menininha que num acesso de carência liga pro ex namorado. NOT

Bem, como eu apaguei praticamente tudo o que se refere ao fulano que tinha nesse blog acho que vou ter que escrever novamente algumas coisas: o Fulano é meu ex, namoramos um ano e durante os dois anos subsequentes ao nosso término eu me vi terminantemente louca e apaixonada por ele, tratando o fulaninho como se fosse Deus e tendo como máximo retorno algumas bitoquinhas y otras cositas más sem compromisso. Ok.

Aconteceu muita coisa entre a gente - ele sempre tentava botar panos quentes em coisas que aconteciam entre a gente que me deixavam mal, ok - e acabou que paramos de nos falar recentemente, brigamos feio da última vez por um motivo super torpe - do qual eu não tiro minha razão... ¬¬ enfim, não havia mais relação.

Mas durante todo esse tempo, inclusive depois do fim do nosso namoro, o fulano fez muita coisa boa pra mim. Eu tenho uma gratidão enorme por ele, que foi uma das melhores pessoas que já apareceu na minha vida. Tudo o que ele fez por mim não é passível de ser detalhado aqui no blog porque é pessoal demais, mas dando uma leve situada em qualquer criatura sem nada melhor pra fazer que esteja lendo isso, o fulaninho sabe praticamente tudo da minha vida, dividiu comigo segredos, angústias, alegrias, traumas e complexos mais íntimos... ele foi meu amigo, meu pai, meu namorado, meu psicólogo, meu porto seguro. E se tem uma coisa que eu creio que nunca vou deixar de sentir por ele é GRATIDÃO, por tudo de bom que ele representou - e que é inesquecível.

Mesmo com as adversidades eu sinto muita falta dele, mas não sinto mais aquela saudade carnal, não sinto falta dele como homem, como namorado e sim como pessoa, como amigo, como representação de muitas coisas boas que já me aconteceram.

A família dele me acolheu muito, me ajudou, ele me levou de volta pra Igreja [eu havia me afastado depois de uns lances há muitos anos atrás] e se hoje eu vivo muitas coisas boas, eu construí amizades que vou levar pra vida inteira, foi direta ou indiretamente por causa dele. Se hoje eu sou o que sou, se hoje eu fui chamada pra evangelizar na Igreja, se hoje eu tenho amigos que ficam meses sem me ver e nada muda [os amigos dele] foi direta ou indiretamente por causa dele.

Eu o considero muito por causa dessas coisas, então eu estava me sentindo sufocada porque estava afastada dele. Depois do aniversário dele, em que eu nem liguei pra dar parabéns, eu me senti tão mal que estava sonhando com ele todos os dias [e isso tem 3 semanas], passei uma manhã inteira chorando porque deu no noticiário um acidente de moto e a moto do cara era IGUALZINHA a dele, chorei um monte pra uma amiga em pleno estágio semana passada, contei tudo pra ela, tudo o que eu passei, tudo o que ele me ajudou, e etecéteras. Ok, meu ex é um divo.

Enfim... esta semana me libertei. Deixei orgulho e ressentimentos de lado e liguei pra ele, finalmente. Claro que isso foi precedido de dias em que eu paquerava o telefone freneticamente e pensava "será que eu devo?"... toda aquela mágoa, ressentimento, falta de perdão, sentimentos ruins em geral me impediam de dizer a ele tudo o que eu necessitava dizer, que essa distância compulsória me deixava de coração apertado, que eu não precisava que ele voltasse a falar comigo como se fôssemos os melhores amigos de infância da última semana, mas que precisava que ele soubesse o quanto foi importante na minha vida e que isso havia sido marcante demais pra mim. E eu falei. Falei tudo.

De início ele ficou meio reticente, naturalmente. Mas conforme fomos conversando, demos umas risadas, quebramos o gelo e ele até brincou comigo sobre o Acampamento [que ele me deu de presente ano passado]...

... enfim, acho que é isso.

Página virada sobre esse assunto, agora tô liberta. Se não nos reaproximarmos, tudo bem. Estou com o sentimento de que fiz a minha parte.


A NOSSA LIBERDADE É O QUE NOS PRENDE

Leituras avulsas *-*

Como as poucas pessoas que lêem esse blog regularmente sabem - ou liam, porque a última coisa que eu tenho feito na vida é atualizar isso aqui, e nos últimos tempos nem são posts pessoais, e confesso que sinto falta, mas vamos ao que interessa – é que eu andei me estrepando bonito no que diz respeito aos assuntos do éssidois. Depois de três anos me estrepando correndo atrás do mesmo ser [que daqui há uns dias vou postar um trenzinho sobre ele, se pá ainda hoje], dei umas mini estrepadinhas pelo caminho, sempre correndo atrás da pessoa errada, no momento errado e do jeito errado. Uma soma de fatores sempre fazia o lance dar errado, mas como eu andei ouvindo por aí, certas coisas a gente tem que superar sozinho. E hoje cá estava eu, vadiando pelos blogs da vida, quando despropositadamente me deparei com a última atualização do Verdade Feminina [http://verdadefeminina.wordpress.com/] e resolvi trazê-la pra cá, porque tem muito a ver com as últimas coisas que eu vivi nesse aspecto.

Auto Conquista

Ok, você não tem aquele olho azul, aqueles 300ml de silicone e bem que poderia ter uns 4kg a menos (ou a mais). Mas você tem que ter pelo menos um adjetivo: Amor próprio. Estamos sempre buscando pessoas para nos amarmos: Homens, amigas, paga-paus…. E você? Gosta do que vê no espelho, do que tem na consciência? Tudo que você precisa é uma pessoa para te achar linda: Você.

Absolutamente ninguém repara em alguém que não se valoriza, que não sabe seus atributos e que principalmente não sabe seus defeitos. Não tenha medo de se olhar. Admita suas imperfeições e se isso realmente te incomodar e você tiver a oportunidade de melhorar, fazer plástica, esporte, maquiagem… Por que não? Se não estiver ao seu alcance, compense. Aposto que seus quilinhos a mais não são nada comparados ao seu par de seios que pára qualquer obra. Seu cabelo crespo é um charme que só você ainda não reparou. E, inclusive, muitas vezes nos auto-sabotamos. Francamente, pra que alisar o cabelo? Assuma o black power e, por favor, tenha estilo. Assista vídeos no youtube sobre auto maquiagem – De graça, fácil acesso e dicas maravilhosas. Acesse blogs de moda, compre revistas do segmento – troque por aquela que só fala de como-conquistar-sua-alma-gêmea-em-3-passos, afinal, quem você quer conquistar se não consegue se auto conquistar?

Você só não fica melhor porque não quer! Mulheres tem inúmeras formas de melhorar a aparência, utilize-as ao seu favor. Abandone a legging colorida e a barriga de fora. Troque a plataforma da marca de surf por um salto fino ou uma sapatilha.Corte esse cabelo que mais parece uma crente do que qualquer outra coisa. E, por favor, pare de dividí-lo bem no meio (a menos que você tenha certeza absoluta que isso fica bem em você – leia-se: bem poucas!!). E aprenda de uma vez por todas que sensualidade não tem absolutamente nada a ver com usar decote, saia curta e costas de fora ao mesmo tempo. Muito pelo contrário. Sensualidade tem a ver com insinuação, com esconde-mostra, com dúvida e, claro, as vezes com um decote OU um vestidinho mais curto – porque também somos filhas de Deus.

Cansei de conhecer mulheres que nunca repararam o quão perfeita eram. Inteligentes, bem humoradas, queridas, ótimas amigas… Mas se tornaram insuportaveis de tantas reclamações sobre seu peso, seu cabelo e sua unha fraca. Virando assim as mulheres mais feias que eu já conheci.

domingo, 5 de setembro de 2010

Paciência

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida é tão rara...

A vida é tão rara...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

The weekend *-*

De uns tempos pra cá a minha vida tem andado meio cambaleante. É tribulação pra cá, tribulação pra lá, saudade da família, ansiedade pra acabar logo tudo isso, e assim vamos vivendo. ^^

Mas olhando pra trás e vendo tanto post de desabafo, tantas queixas, murmurações /que se eu fosse falar pra alguém do meu mundo real a pessoa certamente ficaria de saco cheio de mim, hoje eu vim falar de coisa boa.

Tive um fim de semana, em termos, muito bom. Digo em termos porque devido a algumas influências externas infelizmente eu não consegui me entregar totalmente na maior parte do tempo, sem contar que o dia de ontem foi bastante cansativo, cheguei bem tarde em casa, não tinha nada pra comer [e eu não tinha comprado nada mais cedo], fui dormir com fome, aquela coisa clássica de estudante. Nada muito fora da normalidade.

Mas o dia de hoje foi, à excessão dos momentos em que eu me pegava pensando nas pendências que deixei aqui fora, muito bom. Ainda não tinha caído a ficha que, apesar de todas as dificuldades, Deus quer me fazer instrumento da Sua graça. E também não tinha ainda recaído sobre os meus ombros o peso dessa responsabilidade.

Acho que tudo isso aconteceu, finalmente, hoje. Claro que eu tive meus momentos pessoais com Deus, de renúncia, de entrega, e que eu espero levar adiante – acho até que por isso estou escrevendo aqui, pra vir lembrar disso em algum momento de vacilo.

É reconfortante saber que mesmo no alto das nossas imperfeiçoes podemos servir como instrumento para auxiliar outra pessoa que precisa de nós, que precisa de Deus, que precisa ser resgatada na fé. E mais do que isso: que aprendemos – e muito! – com essas pessoas, com essas vidas que com a graça de Deus veremos transformadas nos próximos meses.



/daqui há algum tempo eu conto com mais detalhes tudo, tá bom? ^^

domingo, 22 de agosto de 2010

Confesso


Confesso - Ana Carolina

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais


*me deu vontade dessa música*


/eu ainda passarei por aqui essa semana, pra contar como foi o retiro [que por sinal eu já deveria estar dormindo pro meu dia longo de amanhã!] y otras cositas más.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um casamento centrado em Cristo é um casamento que dura uma vida toda.

O texto abaixo foi postado por uma conhecida na comunidade em que eu participo e eu achei muito lindo e verdadeiro. Num mundo onde estamos acostumados a ver traições como coisas normais, facilmente vinculadas na mídia, a ver as amantes sendo vistas como coitadinhas enquanto as esposas são vilãs que afogam o casamento na rotina e não merecem respeito, esse texto soa como um aprendizado pra quem ler. Então vou partilhar.


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O Casamento


"Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!


[autor desconhecido]

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ausência de criatividade, semana do meu curso e um pouco de mim

Bem, como todo ano meu curso está vivendo a tal Semana da Geografia. E como sempre professores medíocres prometeram prender-nos nas mesas redondas igualmente medíocres por um recurso totalmente medíocre: a chamada. É amigos, voltamos à primeira série do ensino fundamental, onde o professor conhece a cara de cada aluninho e faz a chamadinha pras crianças indefesas não ficarem bagunçando no corredor. Beleuza. (Y)

Fui no primeiro dia na maior das más vontades e pra minha surpresa não teve chamadinha! Acredita que me animei pro segundo dia só por causa disso? Acho ridículo e patético esses mecanismos de coerção universitária, se eu não quero assistir a mesa redonda chata do professor hipócrita ou o assunto não me interessa por que uma simples lista tem que me prender naquele auditório? AFF ¬¬’

Hoje eu já acordei com vontade de não fazer nada – mas tenho que terminar um artigo pra amanhã /ou melhor, pra hoje, já que passamos da meia-noite, e um relatório, portanto não tive como manter-me no ócio o tempo todo, uma pena. Mas não fui pra faculdade.

Com isso, entre outras coisas [descobri mais canalhices do meu ex, ôh beleuza!], fiquei pensando em formas de atualizar o blog. Eu tenho pensado em alguns destinatários pras cartas que ainda restam, porém a preguiça é maior e eu nem sei mais como começar a escrevê-las. Também penso em contar uns causos da minha vida ou escrever sobre mim, em tópicos ou na forma de “confessionário”, como acontece em algumas comunidades do orkut. Aliás confesso que durante todo o dia de hoje eu pensei em várias coisas pra relatar aqui. Vários acontecimentos me faziam ter “flashs de luz” de prováveis postagens no blog.

Bem, vamos ver o que acontece nos próximos dias. Por enquanto posso dizer que ainda não estou totalmente em paz de algumas coisas, mas estou querendo muito caminhar pra serenidade. Certas injustiças universitárias ainda me revoltam e me inquietam, eu ainda me sinto sozinha aqui e ainda sinto saudade dele, mesmo sabendo que não há futuro nenhum nisso /aliás pra melhorar minha noite acabo de saber que ele já está em outra, provavelmente alguma loirinha/branquinha parecida com a Patrícia Pillar que estude com ele. Boa sorte aí, champz.

Depois de três anos de vida como atriz, de um passado de pseudo escritora falida, atualmente me fizeram descobrir que sei cantar, qualquer dia eu conto melhor aqui. Mas eu ainda duvido, não me vejo como musicista. E não sei o que quero ser quando crescer: tô num impasse porque não sei se quero outra graduação ou um mestrado. Só sei que não quero mais ficar aqui. Por enquanto acho que é isso. ;*


/bora pra mais uma semana sem atualizar isso aqui! :)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pequeno Diálogo

Quatro amigos caminham juntos por um lugar um tanto quanto inusitado, e eu diria até que nenhum pouco propício para paquera. Enquanto um casal conversa banalidades, o outro vem tendo um papo cabeça sobre relacionamentos. Após muito mimimi de xaveco barato, ele diz:

- Não sei como você me diz que é feia. Você tem um sexy appeal impressionante. Eu te pegaria agora se você deixasse.

- Se eu disser que até o exato momento dessa frase eu pensava que você era viado você vai se sentir muito ofendido?

[pausa].

- Não, mas eu não sou gay.

- Ahhhhhh [pausa]. Então você é bi, né?

- Não. Sou hétero. É tão difícil acreditar nisso?

Nesse momento, a amiga, como num salto, vira pra trás e fecha a cena na mais absoluta elegância:

- Se eu disser que também te achei super com jeito de viado responde sua pergunta? ^^

/um brinde à sinceridade inapropriada.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Day 10 — Someone you don’t talk to as much as you’d like to

Oi meu bem. Claro que você não poderia ficar sem a sua cartinha.

Muitas vezes eu sinto que a questão espaço-temporal não existe pra nós duas. Mesmo na distância, com pouquíssimo contato, e levando rumos de vida totalmente diferentes entre si, sinto que nossa amizade continua forte como nunca. Quando te vejo meus olhos se enchem de alegria, especialmente quando é o acaso que proporciona nossos contatos – como nessa última vez, eu chegando de Porto Alegre pra passar menos de 10 horas em Sampa, e eis que te vejo indo trabalhar. Foram poucos segundos, mas valem super a pena quando estou com você. Você estava linda no casamento da Su, transbordando felicidade por onde passava. Cresceu, casou, é mãe de um menino lindo, virou mulher. /e eu sou mais velha que você e continuo adolescente, incrível isso HUAHAUAHAUAHU

Às vezes me bate certa tristeza por não ter acompanhado sua gravidez, por não estar vendo seu filho crescer, por não saber da sua vida...

... mas depois me conformo, porque são circunstancias naturais da vida. “Um dia todos nós iremos nos separar”... lembra disso? Nos separamos fisicamente, mas continuamos unidas por um laço de amizade que eu espero que seja eterno.

Te amo. ;*

Day 9 — Someone you wish you could meet

Cheguei num dia complicado: o destinatário da carta do dia 09 será o mesmo das cartas dos dias 11 e 15 - sim, eu considero poucas pessoas realmente importantes na minha vida, e se eu gostaria que ela pudesse responder é porque ela faleceu e se é a pessoa de quem eu mais sinto falta é porque obviamente faleceu². Tá, ela poderia ter ido morar num lugar distante, poderíamos ter pedido contato ou qualquer outra coisa, mas infelizmente, Deus tinha outros planos pra ela. E sim, eu já estou em prantos só de lembrar dela.

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Day 9 — Someone you wish you could meet
Day 11 — A Deceased person you wish you could talk to
Day 15 — The person you miss the most

Oi pessoa que eu mais amei e amo na minha vida inteira. *.*

Infelizmente eu nunca tive a oportunidade de dizer isso olhando nos seus olhos, mas saiba que durante toda a minha vida eu te amei muito, te amei e ainda amo, porque você sempre vai fazer parte de mim de alguma forma.

Deus foi tão bom comigo que colocou você como um anjo da guarda pra proteger minha família antes mesmo que eu nascesse. Nossa história é tão linda que minha mãe soube da sua existência através de jornais encontrados num caminhão durante os dias em que ela dormiu na rua.

Quero agradecer por você sempre ter ajudado a minha família, desde o momento em que você acolheu na sua casa a minha mãe depois da separação dela do meu pai, com a minha irmã ainda bebê nos braços dela.

Também não posso esquecer quando minha mãe teve aqueles problemas de menopausa precoce... ela ficava muito nervosa, me batia muito, e foi você quem cuidou de mim, mesmo nas suas limitações, mesmo com os seus problemas que eram infinitamente maiores que os meus, você me deu carinho, amor, atenção, afeto... você me ajudava nas lições de casa, pedia pra eu sentar ao seu lado na cama pra te contar como foi o meu dia. Sempre me encheu de presente, mesmo minha mãe não gostando. Sempre elogiou meu rendimento escolar, mesmo com minha mãe dizendo que eu não fazia mais do que minha obrigação. Sempre me dizia pra eu nunca desistir de nada, mesmo com a vida te colocando barreiras maiores dia após dia.

Você é meu maior exemplo de caráter, dignidade e perseverança. Você foi como minha segunda mãe em muitos momentos. Você lutou até o fim e o meu maior sonho é ser um terço do que você foi.

Toda vez que eu via seu desespero, sua tristeza por conta da perda gradativa dos meus movimentos, eu ia pro quarto chorar escondida, pra que você não visse. Eu sentia que estava te perdendo um pouquinho de cada vez, e no fundo, mesmo na minha pouca idade, Deus me mostrava que aqueles momentos não deveriam ser vividos com tristeza, que eu deveria ser forte e ficar ao seu lado do mesmo modo como você havia ficado, mesmo sem eu perceber, anos antes.

É muito difícil escrever pra você, muito mesmo. Eu sempre choro porque eu te amo mais que a mim mesma, sinto que perdi um pedaço de mim. Eu vivo quase 8 anos de luto por sua causa, porque Deus quis que meu anjinho partisse pra uma nova missão num plano que não é mais o terreno, é o celestial, porque você é de uma alma tão boa que certamente está do ladinho dele ainda intercedendo por nós e nos guiando nessas estradas tão difíceis da vida. ^^



‘menos de um segundo e eu já perco o ar, quase um minuto e quero te encontrar...

... é um sentimento que preciso controlar porque você se foi, não está aqui’.

Day 6 — A stranger

Você não sabe como é complicado, depois de tantas expectativas, de tantos sonhos, de tantos desejos, de tantas vontades, de tantos planos, traçar essas linhas e chegar à conclusão de que você foi apenas uma verdade inventada, de que a ‘letter to a stranger’ tem destinatário certo: você. E acho que escrever para um estranho conhecido deve ser uma sensação bem pior do que escrever para um estranho qualquer, visto que tudo o que eu senti/sinto por você terá que ser guardado numa gavetinha pequenininha denominada ‘saudade’.

Pensei em escrever pro seu amigo perguntando como você está, mas depois de perceber que simplesmente você não me quer na sua vida eu desisti de manter qualquer tipo de contato. Não sei se você lê isso aqui, eu devo ter sido tão insignificante na sua vida que você nem deve se dar a esse trabalho, então creio que eu posso escrever da forma que eu achar melhor, né?

Também não sei se você me bloqueou permanentemente ou me deletou do msn, mas o fato é que não vou procurar saber. Não vale a pena. Não vou me fazer de forte, porque é recente e eu ainda sofro por sua causa, mas o impacto inicial já passou e creio que daqui há algum tempo tudo o que restou aqui dentro vai passar também, e eu estarei novamente bem como quando nos conhecemos.

Você entrou na minha vida numa tarde ensolarada de ócio sem sequer pedir licença. Nos primeiros instantes eu te achei um tanto quanto arrogante, impressão que foi quebrada praticamente na mesma hora, quando começamos a conversar e eu observei alguns traços parecidos na nossa realidade. Pronto, você havia me conquistado.

Todos os dias conversávamos. Era bom, deixava meu dia mais feliz. Nossas realidades se complementavam, muita coisa era parecida mesmo. Até havia esquecido como te achei metido num primeiro instante.

Durante um certo tempo soubemos de todos os compromissos, rotinas, conquistas um do outro. Você completava meu dia, me fazia feliz mesmo na distância. Sua preocupação, seu desejo de querer me proteger, seu modo de colocar suas idéias, tudo isso me fascinava, me fazia muito bem. E eu sempre tentei, com todo o meu coração, fazer o mesmo bem a você. Cada pequena lembrança sua, cada conversa, cada palavra, significou muito pra mim. De verdade. Tanto que dói fisicamente falar de você.

Talvez daqui há um tempo eu descubra que confundi as coisas, que deixei o sentimento ir mais além do que deveria. E que talvez se eu não tivesse me apaixonado, pudéssemos ser bons amigos naturalmente, como tudo levava a crer que seríamos.

Mas como não foi isso o que ocorreu, estamos aqui hoje, você aí e eu aqui, voltando a ser os dois estranhos que éramos há três ou quatro meses atrás. Se comportando como se nunca sequer tivéssemos nos conhecido, como se não houvesse acontecido nada entre nós... ou talvez até pior do que isso, como se a única coisa que tivesse sobrado fosse mágoa, ressentimento ou simplesmente indiferença e desprezo de ambos os lados.

... é, acontece nas melhores famílias.

Quero finalizar dizendo que, apesar disso tudo, eu te desejo tudo de bom. Quero que Deus continue te iluminando, te dando saúde e paz e permitindo que você concretize todos os seus planos, sonhos e ideais. Acho que sempre vou querer o seu bem, mesmo você, atualmente, sendo um estranho.

Até qualquer dia.