terça-feira, 27 de julho de 2010
Segundo post sulino...
... mas ao mesmo tempo aqui está tudo tão bom, tão agradável [tirando meus complexos HUAHAUAHU] que eu nem sei se quero voltar.
Algumas considerações:
Acho que nunca senti tanto frio.
A questão do banho ainda é um problema, mas o clima no alojamento é maravilhoso: os mineiros de Alfenas são as melhores companhias pra se dividir quarto e não tem tempo ruim com os cariocas... além das paranaenses de Ponta Grossa e do povo do Pará que são tudo de bom! #quero-me-mudar-pra-Alfenas!
Meu trabalho como monitora está super enriquecedor. O pessoal da minha sala de apresentação de trabalho é o máximo e os relatos de experiência são ótimos, é super legal saber como estão as coisas em termos de Geografia em outras partes do país, o aprendizado é muito grande.
Tenho um orkontro daqui há poucos minutos com duas ou três meninas da EAMN :)
Ainda não conheci os pontos turísticos da cidade.
Beijosbeijos. ;*
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Primeiro post portoalegrense!
Estou cá no Sul e mesmo dando uma parada nas cartas resolvi passar pra dar uma atualizada, uma checada no orkut e nos e-mails [que não tem recado, ninguém tá com saudade de mim ou saber como eu estou!].
Bem, vamos aos fatos: demorariamos 18 horas mas demoramos 24, aqui não tem lá grandes coisas mas o sotaque sulista é lindo... não vi muitas loiras transparentes, o que me faz pensar que conheço alguém que não ia gostar tanto daqui assim, o povo não é lá tão receptivo, o alojamento é longe e o banho é precário, mas os mineirinhos que estão dividindo quarto conosco [eu e uma amiga que está dormindo de conchinha comigo - sim, o mesmo alguém das loiras adoraria estar no meu lugar!] valem super a pena! O trabalho está estressante porém bem legal, estou aprendendo muito, compartilhando experiências com pessoas de várias partes do país - descobri que se SP é uma merda pros professores o RS consegue ser pior, mas Tocantins é o paraiso - ótimo pretexto pra sumir do mapa - mas com o coração apertado de saudade do meu pai por conta do aniversário dele, bem como das minhas madrugadas com a Isa, Ari, Bá [que tá em Natal!] e o Ricardo [ainda fico super boba olhando pro link da minha carta que ainda tá no status do orkut dele!]... além da minha caminha quente, o meu chuveiro meia-boca e minha internet... siiim, necessito de internet! :D
Outro dia vou postando mais, se conhecer algum lugar legal venho deixar registrado aqui, mas estou gostando da viagem... :)
E o São Paulo perderá do Inter amanhã!
sábado, 24 de julho de 2010
Oi, pai!
Day 29!! — The person that you want tell everything to, but too afraid to
Day 29!! — The person that you want tell everything to, but too afraid to
Que salto que eu dei, heim!
Resolvi dar uma adiantada em alguns dias, até por conta da minha viagem pra Porto Alegre amanhã, e pra isso resolvi não seguir uma ordem exata. Vou escrever pra quem eu tenho vontade na hora em que me der na telha. Claro que é sempre mais cômodo e prático seguirmos um cronograma pré-estabelecido, ainda mais pra mim que sou uma pessoa deveras estabanada. Vou tentar seguir a ordem na medida do possível, mas confesso que sinto necessidade de escrever esse tal ‘day 29’ hoje – nem que eu reescreva depois, ou dedique pra outra pessoa daqui há... 28 dias?!
Quem será a pessoa pra quem eu quero falar tudo, mas tenho medo? (E preciso perder o medo pra poder falar, né?). Acho que pelos meus últimos posts não é muito difícil de adivinhar, não é verdade? Hoje, madrugada [quando comecei a escrever, mas preferi publicar o dos meus pais primeiro, por isso que este 'breve' texto inacabado está sendo colocado aqui só agora] do dia 23 de Julho de 2010, véspera do aniversário do meu pai [já é dia 24, Papai, Parabéns! Pena que vou pra Porto Alegre hoje e ficaremos longe!], graças a Deus não é dele que eu quero falar.
O escrito de agora tem tom de angústia. De angústia, de tristeza, de sentimentos ruins que com a graça de Deus vão passar e que daqui a algum tempo me farão apagar estes posts e guarda-los secretamente em alguma pasta aqui do computador, onde eu não possa vê-los e me recordar dessa fase ruim que eu só quero que passe.
Quero celebrar minha viagem pra Porto Alegre como o fim disso tudo, como a busca por virar a página finalmente e esquecer tudo isso que vem me atormentando, me angustiando e me fazendo mal. Quero muito me reerguer, ficar bem, sorrir novamente, mas não tem sido fácil.
Primeiramente gostaria de me desculpar, porque essa cartinha não vai ter aquele tom bonitinho romântico mimimi do ‘day 2’, embora seja pra mesma pessoa! Nas próximas linhas estão contidas cenas de mágoa, tristeza e uma elevada dose de complexos, que toda mulher tem! Se você que está lendo não gosta ou não se sente preparado para tal, aconselho a parar por aqui.
Vamos lá:
O problema, meu amigo destinatário, não é você, pode acreditar. Não estou te desdenhando, de fato gosto bastante de você, estou muito triste por toda essa situação, adoraria que fôssemos felizes pra sempre e que você viesse me buscar num cavalo branco, mas tenho consciência de que você é só mais um cara. Um cara como tantos outros, por quem eu tive uma paixãozinha e daqui a pouco vou esquecer, tocar pra fé e remar, como diria LH. E a escrita tem sido meu principal instrumento de desabafo enquanto isso não acontece.
O problema aqui é outro: é a minha autoestima ferida, estraçalhada, reduzida ao nada. São meus constantes pensamentos tentando adivinhar quais seriam estes conceitos indispensáveis pra que você se interesse por alguém, e sempre matutando coisas que me colocam pra baixo.
Eu sou legal, sou simpática, tento ao máximo controlar minha insegurança, sou bem pouco ciumenta [falar da minha amiga também foi demais, não acha?] e tenho vários outros defeitos que eu aprendi a moldar super pra conseguir te agradar e ficar com você (o que acabou me fazendo muito bem, por sinal, eu nunca pensei que pudesse vencer tantos obstáculos internos e isso eu quero manter), mas me falta algo que pelo que você me diz superficialmente pra você é essencial: eu não sou do tipo físico que te agrada, e isso me fere muito.
Me magoa pensar que você não é capaz de se interessar por mim porque por mais que eu seja legal, simpática, inteligente, modesta e humilde rs, dentre muitas outras qualidades, eu não sou alta, nem branquinha, nem tenho cabelo liso/loiro. Sabe, eu quero e preciso acreditar que se a gente não está junto é por características da minha personalidade, que a gente não se bate, não tem química, não combina e pronto... mas uma pulguinha na minha consciência cisma em dizer que além disso é porque você não se permitiu gostar de mim porque eu não pertenço ao padrão de beleza X.
Essa pulguinha tem seus motivos pra achar isso. Quantas vezes você não salientou o quanto eu era diferente de todas as outras que passaram pela sua vida? O quanto sua ex era bonita por atender a essas características? Talvez você não tenha feito intencionalmente, mas tudo isso foi colocado pra mim a uma certa altura do campeonato como se ser morena, baixinha do cabelo crespo fosse um defeito irremediável. No fim, pra fechar com chave de ouro o festival de pérolas que derrubaram minha auto-estima, veio a gota d’água: seu comentário desnecessário sobre a minha amiga.
Aprenda uma coisa, meu caro amigo, e isso não vale só pra mim, é pra qualquer mulher: elogie todas – as Panicats, as capas da Playboy, até as ‘protrancas’ que estudam/trabalham com você. A gente não liga, até porque na maioria das vezes elas não são palpáveis pra um reles mortal como você. Algumas podem até ficar com ciúmes, mas não é nada muito significativo. Elogie todas, todas mesmo, até se cansar, menos as do nosso convívio. Quer coisa mais constrangedora do que olhar pra sua amiga que estuda e trabalha com você e saber que o homem por quem você está apaixonada acha ela potencialmente mais interessante do que você? Se eu soubesse que tudo acabaria assim, teria evitado ao máximo tudo isso. Mas já foi, serve de aprendizado.
/eu ainda não terminei de escrever. Talvez eu nem termine. Talvez eu apague tudo isso daqui há um tempo, e guarde em alguma gavetinha tão secreta que eu nem lembre onde esteja. Talvez eu continue a escrever, se a mágoa persistir. Talvez eu reescreva este dia dedicando-o a outra pessoa.
PS: geógrafas não usam jaleco, mas você pode ter certeza que foi a última madrugada que eu chorei por causa disso.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Day 8 — Your favorite internet friend
É… seguir um padrão realmente não é o meu forte. Em vários sentidos, como já foi colocado nos posts anteriores. Vou deixando a imaginação fluir, as idéias surgirem e escrevendo conforme elas forem tocando no meu coração...
... oi destinatário desta carta! Eu não sei se você vai ler, porque você desconhece a existência deste blog [aliás, você e pelo menos 95% das pessoas ao meu redor] e eu não sei se terei coragem suficiente pra te mostrar o resultado destas linhas.
Bem, quando eu te conheci, há pouco mais de um ano atrás, eu te achei um tremendo de um mala, sem alça ainda por cima. Você estava de pé com um copo de guaraná na mão [o que é mais incrível, né manguaceiro?!], encostado na pia da cozinha da casa do Daniel contando piadinhas sem graça que divertiam meia dúzia de expectadores, vestido com aquela indumentária cor-sim-cor-não (sim, era uma blusa listrada meio rosa!) e lembro-me que você usava uma daquelas calças agarradinhas que eu acho muito brega e ainda estava com um cinto muito parecido com um que eu tenho. Entrei na conversa e você já arrumou um jeito de me zuar pela minha roupa*, meu sotaque caipira e o Guarupas! Enfim, você era uma afronta à minha dignidade, mas confesso que me diverti bastante contigo no fim das contas.
*não sei pra quê gastar tanto latim criticando o seu jeito de se vestir sendo que eu estava caracterizada de mendiga, com camiseta velha e calça folgada. Simplesmente linda!
Depois nos vimos mais umas duas ou três vezes, não me lembro ao certo. Mas conversamos pouco, você não significou muito pra mim e eu idem pra você. Incrível como hoje percebo que perdi ótimas oportunidades que o destino proporcionou de te conhecer melhor antes da sua partida.
Aí você se mudou. Não sei quando, não sei como. Não éramos amigos. Mas hoje de certa forma me lamento, porque se já eram raras as oportunidades de nos vermos, agora que eu me importo contigo as coisas pioraram uns 300%!
E um dia, perdida de madrugada no msn, você puxou papo. Eu nem sabia que tinha você no meu msn. Mas fiquei sabendo a partir daquele dia, e iniciamos isso que hoje eu chamo de amizade.
Preciso lhe agradecer por tudo: por todas as risadas, partilhas, socorro nos momentos de angústia e pequenas demonstrações de carinho. Por você ter entrado no msn às 4 da matina só porque viu meu recado e ficar me divertindo até às 7. Por todas as suas histórias malucas que me fazem chorar de dar risada. Obrigada por confiar em mim pra compartilhar seus desabafos também, me sinto honrada. Só não vá se perder com nenhuma desconhecida na praia, porque você vai fazer falta.
Não vejo a hora de nos reencontrarmos em Sampa, darmos aquele abraço gostoso que eu tanto espero e tomarmos nossas tão prometidas brejas filosofando sobre a vida.
Certo dia você me disse que toda mulher precisa de um Ricardão... eu até que sou abastada nesse quesito, devo ter no mínimo uns cinco! Mas sem sombra de dúvidas você é o meu preferido! =]
Te adoro. ;**
Pipocas da Vida
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Rubem Alves
Day 3 — Your parents
Bem… grande parte do que eu sou em termos de caráter e valores eu devo a vocês. Por mais que haja mágoas, rancores, eu amo vocês demais. Mas não posso negar que tenho uma quedinha especial pelo meu pai: lembro-me dele chegando cansado do trabalho aos domingos e indo brincar comigo, me dando atenção, já que praticamente não nos víamos muito durante a semana. E até hoje é assim. Quando eu estou na casa de vocês, que já não é mais minha casa, ele chega do trabalho e a primeira coisa que faz é ir me ver, saber como foi o meu dia, o que eu estou passando.
Eu entendo que as pessoas têm jeitos diferentes, mãe. E o nosso realmente é muito contrastante. Às vezes sinto que você é minha avó, tamanho o choque de gerações que você impõe. Durante muito tempo sofri por não poder partilhar as coisas da minha vida com você, por conta dos seus pensamentos retrógrados. Peço desculpas porque já menti muito nessa vida, pra coisas bobas. Mas se eu não mentisse, iria viver muito menos do que vivi. Não me arrependo, de nada. Mas sinto falta de um relacionamento mãe-e-filha que nunca existiu, e parece que não vai existir. Nunca vamos nos complementar, sempre vamos bater de frente. Mas se é assim que eu tenho que te aceitar, é assim que eu te amo.
Amo muito vocês. ;**
Day 2 — Your Crush
Siiiim, ainda era 'day 1' quando eu escrevi o 'day 2', mas pra falar a verdade só precisava mesmo de um bom pretexto pra escrever pra você, porque já tinha idéias elencadas na minha mente, só faltava juntar tudo ou parte delas em algum escrito.
Você ainda é uma questão super confusa e um pouco triste na minha cabeça, afinal, tão recente quanto o casamento da minha melhor amiga, é a nossa conversa derradeira sobre nosso destino juntos, que já não existe mais. Queria estar aqui escrevendo sobre como foi bom ter ficado com você, como você é carinhoso, seu abraço é bom, você tem o melhor beijo que já provei na vida e sua cidade é organizada, arborizada e acolhedora. Adoraria poder te chamar de amor, ser novamente a sua lindinha e te escrever depoimentos diários no orkut sobre como você vem se tornando especial na minha vida dia após dia. Mas não dá. =/
Eu também poderia passar horas chorando como de fato passei e me perguntando onde foi parar o ‘estou me apaixonando cada vez mais pela pessoa que você é’ e o ‘espero te ter em breve como minha namorada’, mas de quê isso adiantaria? Remoer mágoas e esperar resposta para o que já foi não é a melhor saída nesse momento. Mesmo que você tenha gostado verdadeiramente de mim, não foi o suficiente para se prender a mim, para querer estar comigo todos os dias, sonhar comigo, enfim... sentir tudo o que eu [ainda] sinto por você. E você se arrependeu. Voltou atrás em praticamente tudo o que disse enquanto era tempo. E fica a pergunta: mas o que eu tenho de errado?
Isso dói, aliás posso dizer que o sentimento de frustração, a auto-estima ferida, o sentimento de impotência diante do fato de que provavelmente eu seja uma pessoa desinteressante mesmo, de que por algum motivo desconhecido eu não consiga atrair alguém como você, com qualidades [e defeitos, acredite!] que me interessam muito e me complementam de certa forma, está doendo muito mais do que qualquer sentimento que eu possa ter por você. Não é por gostar de você que eu choro [tá, é também], mas é por me sentir preterida, me sentir incapaz de conquistar alguém que reúna um conjunto de qualidades e defeitos que eu admiro e respeito muito. Adoro sua inteligência tanto quanto gosto do seu estilo meio isolacionista e sincero demais, o seu jeitinho de falar baixo... enfim.
Dando uma pausa nas coisas tristes, preciso dizer que essa paixonite relâmpago por você me fez quebrar vários tabus internos, várias casquinhas que eu tinha. Hoje consigo olhar para algumas coisas do mundo de uma outra forma, de uma forma mais bela, mais pura, mais transparente, mais sem aspas. E você tem parte nisso. Aliás, atribuo a você quase toda a responsabilidade e não quero perder isso porque simplesmente não deu certo entre a gente. Quando eu conseguirei, novamente, com todo o lado ruim disso, me apaixonar por alguém cujo rosto eu nunca vi? Isso pode parecer loucura, mas eu entendo como inocência, pureza, não se apaixonar pela beleza padrão, pelo estereótipo, e sim pelas qualidades e a paz de espírito que a pessoa transmite. Além disso, quando eu conseguirei de novo ter coragem de enfrentar barreiras inevitáveis como a distância? Eu já cheguei a terminar um relacionamento por isso há uns anos atrás, e hoje não via como barreira real que impedisse que ficássemos juntos. Mais do que a presença apenas imaterial, mais do que você ter sido uma paixãozinha que começou antes mesmo de olharmos nos olhos um do outro, o que impede de acontecer alguma coisa além da amizade é a falta de sentimento de uma das partes. E isso existe, infelizmente. Cabe à outra parte apenas a resignação, e a espera. Um dia isso passa, aparecem outras situações, outras pessoas, e esse episódio fica sendo apenas uma lembrança boa.
Provavelmente eu não tenha nada de errado mesmo, simplesmente não rolou química da sua parte... e essas coisas não se explicam, simplesmente acontecem. E não aconteceu na sua cabeça, no seu coração, e a mim só me resta respeitar, não forçar nada e tentar manter a sua amizade ao mesmo tempo em que tiro você da minha vida aos poucos, no sentido amoroso.
Ainda está tudo mal resolvido aqui dentro do meu coração, você saiu tão rápido quanto entrou, sem nem pedir licença, deixando sua bagunça por todos os cantos. Aliás, você não saiu por minha vontade, saiu por vontade própria, o que é mais doloroso. Meu coração ainda te quer aqui dentro, fazendo parte de mim. E você ainda quer, mas não da forma que eu gostaria, e de certa forma até escrever isso dói. Agora é preciso arrumar a casa, rever estratégias e valores e recomeçar, porque ninguém morre de sentimentos amorosos não correspondidos.
/sinto que escrevi, escrevi e sempre faltarão palavras pra tudo o que eu desejo te dizer. Mas pra isso ainda tenho o dia 23 e o dia 29, né? ^^
‘se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer’.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Day 1 — Your Best Friend
Nossa, que ‘difícil’ escrever pra você! Claro que estou sendo irônica, neam?! ^^
Você é um anjinho que Deus me enviou e acompanhou praticamente todos os momentos importantes da minha vida. Me viu menina, te admirando por ser mais velha; me viu adolescente, mas com atitudes ainda infantilóides; testemunhou o surgimento da minha [muitas vezes pseudo] maturidade. Até sua mãe disse que eu criei um pouco de juízo... é, eu cresci. E você também. Somos mulheres, com vidas tomando um rumo cada dia mais diferente: e hoje você é casada, e eu testemunhei tudo isso, desde o começo. E como prêmio por isso estava lá, pertinho de você no altar, há cinco dias atrás. Recente, né? Até fui vítima da tal da maldição do buquê...
Espero de coração que este sejam os primeiros passos de uma nova família que está surgindo, amparada num casal que se ama, se respeita e se completa.
;**
30 Days Letter Project
Vi há algumas horas numa comunidade do orkut que está rolando uma corrente entre vários blogueiros, que consiste em escrever cartas diferentes para pessoas diferentes durante 30 dias! Depois de hesitar um pouco, resolvi seguir, embora a minha viagem pra Porto Alegre vai impedir de certa maneira com que eu escreva religiosamente todos os dias, mas o que vale é a intenção, né?! ^^
Confesso que também não entendo muito de inglês mas nada que Titio Google não me ajude nas horas difíceis! :)
Bora? ^^
Day 1 — Your Best Friend
Day 2 — Your Crush
Day 3 — Your parents
Day 4 — Your sibling (or closest relative)
Day 5 — Your dreams
Day 6 — A stranger
Day 7 — Your Ex-boyfriend/girlfriend/love/crush
Day 8 — Your favorite internet friend
Day 9 — Someone you wish you could meet
Day 10 — Someone you don’t talk to as much as you’d like to
Day 11 — A Deceased person you wish you could talk to
Day 12 — The person you hate most/caused you a lot of pain
Day 13 — Someone you wish could forgive you
Day 14 — Someone you’ve drifted away from
Day 15 — The person you miss the most
Day 16 — Someone that’s not in your state/country
Day 17 — Someone from your childhood
Day 18 — The person that you wish you could be
Day 19 — Someone that pesters your mind—good or bad
Day 20 — The one that broke your heart the hardest
Day 21 — Someone you judged by their first impression
Day 22 — Someone you want to give a second chance to
Day 23 — The last person you kissed
Day 24 — The person that gave you your favorite memory
Day 25 — The person you know that is going through the worst of times
Day 26 — The last person you made a pinky promise to
Day 27 — The friendliest person you knew for only one day
Day 28 — Someone that changed your life
Day 29 — The person that you want tell everything to, but too afraid to
Day 30 — Your reflection in the mirror